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Perto do final da primeira das três cenas de Águas Profundas, a primeira mulher, em jeito de despedida, diz ao rapaz, “tu podes conseguir tudo o que queres”. Faz-me relembrar e. e. cummings, “quando acreditamos em nós mesmos, podemos arriscar a curiosidade, o fascínio, o prazer espontâneo ou qualquer experiência”. E é isto que me provoca a escrita de Simon Stephens, fascínio, curiosidade, prazer mas também ansiedade e tormenta, perturbando-me. Coloca um belo espelho diante de nós, revelando as nossas sublimes fragilidades. E, ainda assim, continuar a acreditar.
Simon Stephens escreve sobre os seus medos. Não foge, não paralisa, nem luta contra eles, exorciza-os escrevendo sobre eles. Na dureza e intranquilidade da sua escrita vão-se descobrindo camadas e camadas de humanidade. Estas personagens cheias de impurezas, imperfeições e defeitos – como cada um de nós –, porque nunca foram perfeitas tornam-se assim belas e reconhecíveis e palpáveis. Profundas! É um mergulho na imensidão daquilo que cada um de nós tem de mais obscuro. Mas também naquilo que nos torna humanos. Não é na grandeza do gesto ou da ação, não há aqui heróis, não são tragédias, nem dramas, mas também não são histórias de embalar, apesar das crianças, ausentes, ensombrarem estes homens que choram e estas mulheres que não sabem como ser mães. Todas as crianças em cada um de nós. Já sem inocência, mas ainda relembrando o medo. O medo que nos paralisa. E que nos faz lembrar o quão frágeis somos e o quão frágil é tudo aquilo que nos rodeia. E quanto tempo ainda temos e o que fazemos com o tempo que ainda nos resta. As fugas às expetativas, a erosão através das ausências, distâncias, frustrações, indisponibilidades, incompreensões, incomunicações. Mas em toda esta rotura e deterioração há também a criação e daí surge a virtude. Sem morais, mas com uma redenção possível. Ela é nomeada como um momento, um soluço, um sussurro. E é isso. É como uma representação de uma imagem, de um momento. E a representação é apenas, e precisamente isso, um momento do real. E que contém uma relação com o tempo.
Perto do final da primeira das três cenas de Águas Profundas, a primeira mulher, em jeito de despedida, diz ao rapaz, “tu podes conseguir tudo o que queres”. Faz-me relembrar e. e. cummings, “quando acreditamos em nós mesmos, podemos arriscar a curiosidade, o fascínio, o prazer espontâneo ou qualquer experiência”. E é isto que me provoca a escrita de Simon Stephens, fascínio, curiosidade, prazer mas também ansiedade e tormenta, perturbando-me. Coloca um belo espelho diante de nós, revelando as nossas sublimes fragilidades. E, ainda assim, continuar a acreditar.
Simon Stephens escreve sobre os seus medos. Não foge, não paralisa, nem luta contra eles, exorciza-os escrevendo sobre eles. Na dureza e intranquilidade da sua escrita vão-se descobrindo camadas e camadas de humanidade. Estas personagens cheias de impurezas, imperfeições e defeitos – como cada um de nós –, porque nunca foram perfeitas tornam-se assim belas e reconhecíveis e palpáveis. Profundas! É um mergulho na imensidão daquilo que cada um de nós tem de mais obscuro. Mas também naquilo que nos torna humanos. Não é na grandeza do gesto ou da ação, não há aqui heróis, não são tragédias, nem dramas, mas também não são histórias de embalar, apesar das crianças, ausentes, ensombrarem estes homens que choram e estas mulheres que não sabem como ser mães. Todas as crianças em cada um de nós. Já sem inocência, mas ainda relembrando o medo. O medo que nos paralisa. E que nos faz lembrar o quão frágeis somos e o quão frágil é tudo aquilo que nos rodeia. E quanto tempo ainda temos e o que fazemos com o tempo que ainda nos resta. As fugas às expetativas, a erosão através das ausências, distâncias, frustrações, indisponibilidades, incompreensões, incomunicações. Mas em toda esta rotura e deterioração há também a criação e daí surge a virtude. Sem morais, mas com uma redenção possível. Ela é nomeada como um momento, um soluço, um sussurro. E é isso. É como uma representação de uma imagem, de um momento. E a representação é apenas, e precisamente isso, um momento do real. E que contém uma relação com o tempo.
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